O jornalista Carlos Castro, de 65 anos, foi encontrado morto sexta-feira à noite no quarto 3416 do Hotel Intercontinental, em Times Square, New York
Segundo a imprensa norte-america, o corpo de Carlos Castro foi encontrado nu, com um ferimento profundo na cabeça, que teria provocado a morte e também com o orgãos sexual mutilado.
A polícia deteve o modelo português Renato Seabra, companheiro de quarto de Castro, considerado neste momento o principal suspeito do crime pois os dois haviam dado entrada no hotel dia 29 de Dezembro último
Tudo aconteceu sexta-feira ao final da tarde. Segundo o jornalista Luís Pires, amigo de Carlos Castro, este teria marcado um jantar com a sua ex-mulher e a filha, mas o atraso provocou preocupação.
Elas se dirigiram ao Hotel Intercontinental perto das 7 pm e perceberam que Renato Seabra, companheiro do Carlos Castro, descia apressadamente as escadas. Ele foi confrontado pela minha filha que lhe perguntou onde estava o Carlos Castro. Ele disse: o Carlos Castro já não desce mais. Com esta frase perceberam imediatamente que alguma coisa se estava a passar , disse Luís Pires em declarações à TSF .
Perante esta preocupação o gerente do hotel abriu a porta do quarto e encontrou Carlos Castro já sem vida.
Luís Pires adianta que Renato Seabra vagueou por New York e foi encontrado pela polícia num hospital com os pulsos cortados.
Segundo a imprensa local, com base em testemunhas no hotel, Carlos Castro e Renato Seabra teriam tido uma acirrada discussão horas antes, ouvida por funcionários do hotel nos corredores e em por outros hospedes de outros quartos.
Carlos Castro, que nasceu a 5 de Outubro de 1945 na cidade angolana de Moçâmedes, dedicou a sua vida à escrita e à realização de inúmeros espectáculos. Aos 15 anos partiu para Luanda, onde colaborou em diversos jornais, revistas e rádios.
Com o poema «O Feitiço de Tinta» venceu em 1973 o festival de Luanda e em 1975 partiu para Lisboa.
Em Portugal foi autor, realizador e intérprete de vários espectáculos, sendo