13 de Julho de 2011, por Luciano Sodré
Pouco mais de três anos depois, o Cônsul-Geral do Brasil em Miami, Luiz Augusto de Araújo Castro, deixa o cargo para assumir a direção do órgão em Washington D.C. Ele já esteve à frente dos consulados no Uruguai, México e Peru, além de ter importantes participações em posições cunho mundial, tais como representante do Brasil na Organizações das Nações Unidas – ONU e na Organizações dos Estados Americanos – OEA.
Ele sempre foi destaque como um cônsul que prisma pela proximidade com a comunidade brasileira e tem como qualidade a confiança de qualquer problema existe porque tem uma solução.
Em Miami, ele foi o sucessor do embaixador João Almino, o qual teve uma passagem pelo consulado daquela região marcada por incentivos culturais. De início, Luiz Augusto de Araújo Castro procurou promover uma proximidade entre ele e a comunidade brasileira e desta forma nortear a maneira como iria administrar o órgão. “O consulado é o Brasil fora do Brasil, por isso temos que fazer com que nossos compatriotas sintam-se em casa”, ressalta.
Em Washington ele pretende realizar os mesmos trabalhos que desempenhou em Miami e espera contar com a ajuda da comunidade para dar um bom andamento nesta nova tarefa de sua vida. “Sei que estarei à frente de um órgão que oferece os mesmos serviços que os demais consulados, mas temos que atentar que cada comunidade tem a sua peculiaridade e exigências.
Para desempenhar um bom papel à frente dos consulados por onde passou, ele explica que o primordial é ouvir a comunidade, saber quais são as reais necessidades e o mais importante. Por isso o Cônsul não fica trancado em sua sala e sempre visita as pessoas que estão na sala de espera. “É sempre bom ouvir idéias, sugestões e críticas que venham de encontro ao crescimento e melhoria do órgão”, salienta.
O Cônsul assumirá o cargo em Washington dia 15 de agosto, mas os brasileiros que residem na Flórida já estão sentindo saudade, pois ele era uma pessoa muito ligada aos brasileiros. “Também sentirei saudade e amo muito a Flórida, mas também gosto de Washington e sei que por lá encontrarei novos amigos e uma comunidade hospitaleira”, acrescenta salientando que já trabalhou em Washington por duas vezes (em 1980 e 1990).