Líderes católicos debatem imigração ilegal em NJ.

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February 2, 2010, 6:02 pm
Religiao
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Bispos cat?licos de todas regi?es do pa?s t?m demonstrado interesse especial sobre temas como casamento de pessoas do mesmo sexo, sistema nacional de sa?de e imigra??o ilegal .

 

Com seus principais interesses nas agendas nacionais, membros do clero têm atuado de forma incomum na política. Bispos católicos em New Jersey e várias outras regiões do país têm demonstrado interesse especial sobre temas como casamento de pessoas do mesmo sexo, sistema nacional de saúde e imigração ilegal, conforme o NJ.Com.

Mesmo que pesquisas revelem que bispos católicos pressionem políticos sobre esses assuntos, eles geralmente o fazem sem o apoio de grandes segmentos em suas dioceses.

No que diz respeito ao casamento de pessoas do mesmo sexo, a qual os bispos se opõem e New Jersey rejeitou em janeiro desse ano depois de intenso debate, católicos norte-americanos estão divididos, conforme pesquisas. Já na reforma do sistema nacional de saúde, a maioria parece discordar com a opinião dos bispos que nenhuma proposta de saúde é aceitável se verba federal for utilizada para pagar abortos. Com respeito à reforma migratória, um terço discorda dos apelos feitos pelos bispos de permitir que milhões de ilegais regularizem seu status, segundo uma pesquisa realizada pela Zogby mês passado.

Críticos da influência religiosa na política frisam a disparidade e questionam que os líderes religiosos estão falando por si mesmos e pelos ensinamentos oficiais de sua religião, não pelos cidadãos em suas igrejas.

“Quando os bispos vão à Casa Branca, quem eles representam?” Perguntou Jon O’Brien, presidente do Catholics for Choice (Católicos por escolha), um grupo de católicos liberais que defende o direito ao aborto em oposição aos ensinamentos da igreja. “Freqüentemente, sinto que existe a presunção de que os bispos falam em  nome dos católicos, mesmo que pesquisas atrás de pesquisas nos EUA provam que não é verdade”.

Bill Donohue, diretor do Catholic League for Religious and Civil Rights, disse que a disparidade entre os pronunciamentos dos líderes e o que o público deseja existe na maioria das instituições, religiosas ou não.

Ele acrescentou que os bispos católicos sempre têm outros motivos que representar seus rebanhos quando tentam influenciar uma determinada decisão política. Entre outras coisas, os bispos se vêem como professores e quando o assunto é sistema nacional de saúde, eles não querem que hospitais católicos sejam forçados a realizar abortos, proibido pelos ensinamentos católicos, para obter reembolso federal.

“Muito disso têm a ver com o medo de que o Governo irá ultrapassar a autoridade e autonomia dos bispos”, disse Donohue, um defensor freqüente dos bispos contra críticos liberais. “Tem a ver com o medo desse Governo os force, como condição para receber verba federal, violar as prerrogativas das doutrinas”.

Mas os bispos católicos não são os únicos líderes religiosos que pressionam políticos sem o acordo amplo de seus rebanhos. Clérigos de quase todos os níveis têm pressionado para a criação de um sistema de saúde universal, mesmo que grande parte do público se preocupa com o custo, tamanho e impacto das reformas propostas. O Bispo George Concell, da Diocese Episcopal de New Jersey, testificou frente a legisladores a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo, embora, ele tenha admitido durante uma entrevista, que uma considerável minoria de seus subalternos opõe-se ao tema. Mesmo assim, enquanto líderes da maior denominação da nação, com relacionamentos em ambos os lados da política, os bispos católicos deixaram a maior impressão do clero nos debates políticos ocorridos ano passado, através de conferências estaduais e nacionais. Mas nem toda posição adotada pelos bispos vai contra a de seus rebanhos, pois padres, como seus bispos, favorecem amplamente a legalização de imigrantes, segundo algumas condições.

Embora velhos proponentes de um sistema universal de saúde, bispos em New Jersey e outros lugares mobilizaram-se contra propostas que permitam que verba federal pague por abortos. Os católicos da nação, assim como outros norte-americanos, estão divididos com relação à propostas aprovadas pelo Congresso, mas a maioria de suas oposições ocorrem por outros fatores.

“No geral, poucos católicos citam o aborto como o fator mais importante”, disse Alan Cooperman, diretor associado do Pew Research Forum on Religion and Public Life. “Geralmente, os bispos não têm se oposto aos esforços governamentais no que diz respeito à economia e eles não estão preocupados de forma generalizada com o grande governo, mas claramente os fiéis estão”.

Em New Jersey, os esforços dos bispos católicos contra o casamento de pessoas do mesmo sexo envolveram conversas com legisladores, cartas lidas no púlpito, artigos em jornais e uma petição com 156 mil assinaturas, disse Patrick Brannigan, diretor executivo do New Jersey Catholic Conference, que representa os bispos católicos no que diz respeito à política pública.

Brannigan disse acreditar que os católicos estão menos divididos sobre o assunto do que indicam as pesquisas. Numa pesquisa realizada em outubro do ano passado, 45% dos católicos são a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo, 43% se opõe e 12% estão indecisos.

“Eu sugeriria que 31 vitórias consecutivas (em todo país) quando esse assunto for à votação, indicam que a maioria das pessoas que eles disseram estar indeciso, na realidade se opõe a isso”, concluiu ele.

Author: Ana Cristina Natividade
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