Em espanhol, McCain critica Obama sobre imigração

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September 19, 2008, 12:00 am
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Em espanhol, McCain critica Obama sobre imigra??o
­A direção da campanha do senador John McCain começou a veicular o seguinte comercial em estações de TV de língua­ espanhola nos Estados de Colorado, Nevada e Novo México, no final de semana passado. Produção: Equipe de mídia de John McCain.

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Roteiro (transcrito e traduzido pelo New York Times): Um locutor diz que "Obama e seus aliados no Congresso afirmam que estão do lado dos imigrantes, mas isso não é verdade. Reportagens na imprensa afirmam que os esforços que eles tentaram empreender foram como 'pílulas venenosas', que causaram a derrota do projeto de lei de imigração.

O resultado foi a rejeição ao programa de trabalhadores convidados, a rejeição das propostas que estabeleceriam um percurso para a naturalização, a rejeição das medidas de proteção à segurança das fronteiras. A reforma foi rejeitada. E eles dizem que isso é estar do nosso lado? Obama e seus aliados no Congresso - prontos para bloquear a reforma da imigração, mas despreparados para governar".

As imagens: O comercial alterna entre montagens de imagens de Obama e outros líderes do Partido Democrata - os senadores Harry Reid, de Nevada e Patrick Leahy, de Vermont - e eleitores de aparência hispânica, diante de imagens indistintas de edifícios públicos, sobre legendas com frases como "De Nuestro Lado?" do nosso lado?

Precisão: O projeto de lei em questão, que foi derrotado em 2007, teria reformulado as leis de imigração dos Estados Unidos por meio da criação de um programa que aceitaria no país trabalhadores estrangeiros por prazo determinado; um chamado "percurso para a cidadania" que beneficiaria imigrantes ilegais já domiciliados nos Estados Unidos; e cláusulas que proveriam o reforço dos controles de segurança nas fronteiras do país.

Membros de ambos os partidos foram responsáveis pela apresentação de emendas que terminaram por causar a rejeição do compromisso cuidadosamente negociado quanto aos termos iniciais do projeto, que McCain havia ajudado a redigir. Antes que o destino do projeto fosse decidido pelo Legislativo, o presidente Bush, que estava batalhando arduamente pela aprovação do pacote, dirigiu boa parte de sua retórica mais crítica aos oponentes republicanos da proposta, que a descreviam como uma "anistia" aos imigrantes ilegais.

Obama apoiou diversas cláusulas propostas por senadores democratas, que ficaram entre as emendas às quais foi atribuída a culpa pelo naufrágio do acordo. Ele mesmo apresentou uma emenda (rejeitada em votação separada) que restringiria uma proposta de concessão de vistos de trabalho e moradia (green cards) com base em um sistema de pontuação que atribuiria mais valor ao nível educacional e capacitação profissional do que a laços de família. E ele também se uniu a diversos dos democratas do Senado no apoio a uma emenda defendida por sindicatos e vista por muitos como prejudicial ao pacote de reforma, porque suas medidas centrais impunham limitações ao programa de trabalhadores convidados.

Mas as votações mais importantes para a rejeição do pacote de reformas vieram de quatro republicanos que inicialmente haviam votado contras as emendas mas decidiram apoiá-las no último minuto, com o objetivo, segundo eles, de torpedear todo o plano. Obama sofreu algumas acusações de oportunismo político por se aliar aos grupos sindicais quanto a uma cláusula que era rejeitada pelos democratas envolvidos em criar o frágil compromisso bipartidário em torno da proposta inicial.

Ainda assim, depois da derrota do projeto de lei, o senador Mel Martinez, republicano da Flórida que era um dos principais proponentes do pacote, agradeceu Obama pela ajuda, afirmando em nota à imprensa que "isso significou muito para mim, em termos pessoais". E, em maio de 2006, McCain cumprimentou Obama pelo seu "entusiasmo quanto a esse tema", e por "trabalhar para garantir que o projeto passasse intacto e com sucesso pelo processo legislativo". Mas McCain declarou, durante um debate entre os pré-candidatos republicanos à presidência antes das primárias, em janeiro, que se o projeto de lei fosse reapresentado para votação, ele o rejeitaria porque "sabemos qual é a situação atual: as pessoas antes de tudo querem que as fronteiras sejam protegidas".

Avaliação final: McCain foi um dos primeiros e mais firmes defensores de uma liberalização no sistema de imigração dos Estados Unidos, um fato que ele preferiu não ressaltar demais durante a temporada das primárias mas que agora pode ser benéfico à sua candidatura, entre os eleitores hispânicos. E qualquer eleitor que tivesse acompanhado com alguma atenção os debates legislativos sobre a reforma da imigração saberia que Obama era em geral favorável à medida, e que a culpa maior pelo seu fracasso deve ser atribuída aos republicanos.

McCain está em desvantagem entre os eleitores hispânicos, que tradicionalmente simpatizam com os democratas, e suas chances de vitória aumentariam muito caso ele conseguisse conquistar a adesão de maior número deles. Mas o comercial pode se provar benéfico para McCain entre os eleitores indecisos e menos informados de fala hispânica que estejam à procura de um motivo para votar nos republicanos este ano.

Fonte: terra.com

Author: Moises Apsan
Attorney with over 35 years of experience. Past president Federal Bar Association NJ Chapter (1997-2002). Offices in New York, NY, Newark, NJ. Tel: 888-460-1800 http://www.apsanlaw.com and www.drmoises.com
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