Febre de vídeos na Internet invade TV

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July 30, 2007, 12:00 am
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Febre de vídeos na Internet invade TV

"Mídia no Brasil é sinônimo de controle." A crítica ácida vem do jovem documentarista Daniel Florêncio, de 27 anos, e reflete uma experiência vivida por quem trabalha com a produção audiovisual. Mas a barreira começa a mudar com as portas abertas por sites de vídeos que até chegam a remunerar os filmes mais acessados

Formado em Rádio e TV no Brasil, Daniel encontrou seu espaço depois de ter feito mestrado no Reino Unido. Seu documentário A Brazilian Immigrant - "que trata da maneira com que os brasileiros são vistos e recebidos por oficiais de imigração ingleses", segundo ele mesmo - chegou a participar de festivais de curtas na Europa. Com a notoriedade, Daniel foi convidado a produzir os primeiros vídeos para a filial inglesa da emissora americana Current TV.

A proposta da Current é ter um terço da programação feita por usuários. As pessoas enviam vídeos para o site (www.current.tv) e os mais votados vão ao ar, na TV. Os selecionados ainda recebem uma bolada de US$ 500. "O objetivo é democratizar a televisão ao dar o poder de criação aos jovens adultos entre 18 e 34 anos", diz a assessoria da emissora.

Para Daniel, o modelo é libertador e democrático. "A produção gerada pelo usuário não veio pra substituir a o trabalho profissional. Veio para acrescentar. Traz novas perspectivas, novas abordagens e novas estéticas", afirma.

É na mesma idéia que o novo canal brasileiro Fiz TV embarcou. Criado pelo Grupo Abril, a previsão é de que o Fiz TV estrearia hoje na operadora a cabo TVA. A proposta é parecida. Basta enviar o vídeo (www.fiztv.com.br) e torcer por uma boa votação para ir ao ar. A diferença é que o canal é feito só com filmes dos usuários.

André Mantovani, diretor-geral da unidade de TV da Abril e idealizador do Fiz TV, afirma não haver risco de a oferta de vídeos cair com o tempo. "A idéia é fomentar a produção. Tem muita coisa boa sendo feita nas universidades, muita gente fazendo trabalho de videorrepórter e várias indústrias marginais acontecendo", diz.

Também há críticas sobre até que ponto uma produção amadora pode ser considerada um programa de TV. Apesar de não discordar da abertura para o usuário, o professor e coordenador do curso de Rádio e TV da Faap, Vagner Matrone, acredita que os vídeos caseiros de sites como o YouTube não têm nada de produção televisiva. "Programas de TV são produtos feitos por profissionais para entreter e informar, baseados em pesquisas e com a preocupação com a audiência", diz.

De qualquer maneira, João Henrique Crema, de 23 anos, um estudante de Audiovisual que já enviou vídeos para o Fiz TV, está empolgado com o novo meio de divulgação. "A Internet já tinha aberto as portas para nós, mas o público de TV ainda é mais variado", diz. As informações são do O Estado de S. Paulo/Link

saiba mais: www.vejatv.com

Author: Moises Apsan
Attorney with over 35 years of experience. Past president Federal Bar Association NJ Chapter (1997-2002). Offices in New York, NY, Newark, NJ. Tel: 888-460-1800 http://www.apsanlaw.com and www.drmoises.com
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