A cerimônia de naturalização será realizada na base de "marines" (fuzileiros navais) de Quântico (Virgínia) em 3 de novembro, e será presidida pelo subdiretor dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (Uscis, em inglês), Michael Petrucelli, e o brigadeiro-geral, William Cato, chefe do comando de sistemas da Infantaria da Marinha.
Todos os imigrantes que prestarão juramento como novos americanos tramitaram sua naturalização acolhendo-se aos benefícios para os estrangeiros incorporados às Forças Armadas, aprovadas pelo presidente dos EUA, George W. Bush, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
A iniciativa de Bush reduziu a três anos, a partir de setembro de 2002, o período de espera para a naturalização dos estrangeiros que prestam serviço militar e que participam da guerra contra o terrorismo empreendida pelos Estados Unidos em outubro de 2001.
Para o resto de imigrantes, esse período é de cinco anos de residência ininterrupta neste país.
No grupo de cerca de 60 militares, e suas respectivas mulheres, há soldados do Brasil, El Salvador, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Peru, Paraguai, Bolívia e Canadá.
Os demais são originários de cinco nações do Caribe: Jamaica, Haiti, Antigua, Trinidad e Tobago e Barbados.
O resto são do Afeganistão, Irã, Bulgária, Camarões, Egito, Gana, Hungria, Libéria, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Polônia, as duas Coréias (do Norte e do Sul), Romênia, Rússia, Serra Leoa, República Eslovaca, Tanzânia, Tailândia, Ucrânia, Reino Unido, entre outros.
Em 2003, Uscis naturalizou 470.000 homens, mulheres e crianças de terceiros países, entre eles 8.000 militares em serviço ativo.
fonte: terra.com.br